Uma leve reflexão sobre a primeira pessoa no singular.

Não consigo entender o efeito que tenho sobre as pessoas.
Não que eu seja alguém especial ou melhor que alguém.
Porque eu não sou.
Apenas sou eu, com o meu jeito menina de ser.
Posso transparecer ser uma coisa, mas na verdade não sou.
Criei uma máscara pra me defender do mundo de falsidade e enganações em que vivemos.
E não tenho vergonha de admitir.
Quem realmente me conhece a fundo sabe que não sou uma mulher forte, e sim uma menina em busca de um porto seguro.
Talvez seja por isso que as pessoas sempre me procuram, quando precisam de ajuda.
Porque eu na maioria das vezes sei como é a sensação.
Poucas pessoas sabem me dar o valor, até mesmo quando eu não me dou.
E são essas pessoas que tem meu respeito e carinho por todo o sempre.
Recentemente percebi que a vida não é um conto de fadas.
Mas e daí se eu quiser esperar pelo meu príncipe encantado¿
Eu sei que ele está lá fora esperando por mim.
Quando eu penso ter encontrado, a vida vem e mostra que é só mais um sapo.
Eu me machuco e depois eu me forço a ficar em pé.
Se tudo na vida fosse fácil, eu não veria graça nenhuma em vivê-la.
Correr riscos e me machucar, é um risco que eu pago pra ter.
Porque isso que é a vida, se arriscar.
Eu admito, não gosto de sofrer, mas também admito que sem o sofrimento, não seria metade da pessoa que sou hoje.
As vezes eu me odeio, outras vezes eu até me suporto.
O bom é que a maior parte do tempo eu gosto de ser quem eu sou.
Eu gosto de fazerem as pessoas, que realmente valham a pena, sorrirem quando estiverem presentes à minha companhia.
Essa sou eu, vivendo, me arriscando, sofrendo e sendo feliz.

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