Diários do Purgatório

Esse mês comprei o livro Diários do Purgatório de uma grande amiga Juliana Dacoregio.
É um livro de poemas, desabafos e tão parecido comigo e com você.
Quando comecei a ler as primeiras páginas. Compreendia o que ela estava sentindo quando o escreveu.
Depois comecei a ler (e reler) alguns poemas.
E então parava.
Parava porque parecia que alguém tinha entrado em minha mente e publicado coisas que eu deixara guardado a sete chaves.
E quando dei por mim, parecia que aquele era o meu diário.
Você começa a se identificar de tal maneira, que chega a doer.
Mas você não consegue parar.
Te prende.
E eu não sosseguei até chegar ao final.
E quando chegou, eu pensei: "Poxa, acabou? Quero mais, PRECISO de mais".
Diários do Purgatório é o livro que todo mundo queria escrever, mas não teve coragem.
Juliana não tem medo dessa exposição.
Ela é muito intensa, assim como todos nós, mas não tem medo de expor isso, muito menos suas feridas.
Recomendo ler, porque é um conteúdo que te prende do começo ao fim.
E o melhor, você se identifica nas palavras de outra pessoa.

A vida como ela é, aos olhos de uma criança.

Sempre vivi em uma realidade em que as pessoas mais ricas (de dinheiro), eram as mais felizes.
Elas andavam sempre muito bem arrumadas, bonitas e sorridentes.
Parecia que ser rica, tudo seria mais fácil, viria mais fácil.
Cresci querendo ter tudo isso para mim.
Depois de crescida minha visão sobre isso mudou.
Recentemente conheci pequenas pessoas que me provam todos os dias.
Que não é preciso riqueza financeira para ser feliz.
E que mesmo sem muito dinheiro.
A vida pode ser bem mais que materialismo.
Todo dia essas pequenas pessoas me mostram que um simples abraço.
Um simples bom dia, são o que realmente importam.
Muitas dessas pequeninas pessoas vivem de maneira extremamente precária.
E quando eu pergunto se são felizes ou gostam da ondem vivem.
A resposta é sempre sim.
Desde pequena entendi que a gente aprende com os mais velhos.
Mas agora que eu sou "mais velha", percebi que aprendo com os mais novos.
Eu ainda penso em ter uma vida de conforto.
Mas quero muito mais essência de vida.

Padrões

O que é padrão?
Quem criou?
E por que as pessoas o seguem?
Quem determinou que para ser bonita, você precisa ser magra ou branca?
E mesmo sendo bonita, não pode ser bonita e inteligente ao mesmo tempo?
Cabe a pessoa desprovida de beleza, tal característica?
O negro é perigoso e os homossexuais são a escória da sociedade.
Quem estabeleceu isso?
E sob qual embalsamento científico?
Eu não consigo entender, não quero.
Sou dessas que vai contra a maioria desses "padrões".
Sou do contra.
E não tenho papas na língua.
E por ser assim
Começo aqui um apelo, uma revolução, um desabafo:
CHEGA.

Reborn Love

Eu estava de saco cheio desse amor.
Cansada das mentiras, das dores, das cicatrizes que pareciam nunca curar.
Cansada de um amor que só me fazia mal.
E eu enfim desisti.
E foi quando desisti que o amor renasceu.
Renasceu mais forte, mais sincero, mais gostoso.
E mais uma vez dei a minha última chance para ele.
E por esperar que as coisas fossem ficar na mesma.
Por não botar fé que tudo seria diferente dessa vez.
Eu me surpreendi.
Realmente não era a mesma coisa e sim, estava muito diferente.
Mas eu ainda estava muito insegura.
Afinal quanto tempo leva para que tudo volte ao normal depois de tantas decepções, tantas lágrimas, tantas cicatrizes?
E o tempo foi passando e a cada dia eu me surpreendia mais.
Parecia aquela paixão que a gente sente quando começa a ficar com uma pessoa que te faz tão bem, que você começa a contagiar todos à sua volta.
Aquela vontade boba de ficar grudada na pessoa o dia inteiro.
...Feliz...
Hoje não tenho outra palavra para descrever como ando me sentindo nos últimos dias.
Torço para que dias cada vez melhores iluminem o meu caminho.
Pois sei que grandes coisas estão por acontecer e quero esse amor ao meu lado.
Por uma vida aonde o passado finalmente fique no passado.
O presente seja o meu futuro.
E esse amor permaneça na minha vida até eu morrer.

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