Mas ele não é nenhum príncipe
encantado.
Longe disso, ele não gosta de fantasia, prefere a realidade.
Talvez pelo fato de ser palpável ou simplesmente pelo fato
de ser seguro.
Ou quem sabe ele esteja apegado demais à realidade. E
convenhamos, a realidade não é algo tão
macabro quanto o que ele sente por ela.
É amor, mas ele particularmente não acredita.
Aquela história de trocar poucas palavras com ela e ter a
impressão de ouvir um poema.
Aquela sensação de acordar de um sonho sentindo o seu cheiro
e ter a impressão de estar dentro de outro sonho.
É, isso o assusta pra caralho.
E ela com aquela velha tendência de se auto flagelar com
ciúmes, o fascina tanto quanto o seu olhar. E que na maior parte das vezes,
acaba em sexo.
Ela já deve ter percebido, ele não é bom com palavras, muito menos com
declarações.
Mas sabe que são essas coisas simples, somadas a todas as
outras que o fazem ter certeza que é com ela que ele quer tomar aquele café
pela manhã, dia após dia, ano após ano.
E isso deve valer alguma coisa.
Texto de J.Ishik adaptado por mim.
Texto de J.Ishik adaptado por mim.
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